Companheiros, O “Debate Aberto” da STV, de ontem e a “actuação” patética de Fernando Mazanga, fez me concluir que sou ignorante sobre o papel do porta-voz, seja do Governo, de um ministério em particular e, inclusive, dos partidos políticos.
Até a hora de dormir me questionava:
- Qual é o papel de um porta-voz?
- Qual é a sua utilidade no contexto das organizações políticas?
- O que é que veicula?
- O porta-voz é uma caixa-de-ressonância ou é aquele que apaga o lume informando, esclarecendo mal entendidos e ajudando a buscar consensos?
Confesso que não tive resposta e como a pior vergonha seria manter-me na ignorância, cá estou a perguntar: Qual é o papel de um porta-voz? Que utilidade têm indivíduos como Fernando Mazanga na estratégia de comunicação, na união de grupo que se pretende nas organizações políticas?
De qualquer forma, me parece que estas entidades diagnosticam problemas e necessidades na área de comunicação, levanta oportunidades e prescreve soluções, acompanhando todas as etapas desse processo com o uso dos produtos e ferramentas mais adequados a cada momento, nomeadamente:
- Relações com a mídia
- Planeamento
- Capacitação
- Publicações
- Etc
Entendo que o porta-voz deve desenvolver uma estratégia, baseada na visão estratégica da comunicação e no tratamento cuidadoso da informação e sua divulgação.
O porta-voz deve contribuir para consolidação da imagem da instituição que representa (nunca o contrário) e para a difusão de idéias, questões e conceitos, incorporados no dia-a-dia da instituição.